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19/03/2024 às 19h39
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19/03/2024 às 20h44Embora a lei da cadeia de suprimentos da UE deva ser implementada de forma um pouco mais branda, pequenas e médias empresas devem estar atentas, alerta Mathias Hess da mh2-experts. Por um lado, o tema permanece firmemente na agenda europeia, por outro lado, preocupações sobre burocracia excessiva e riscos de responsabilidade geralmente não levaram à omissão de diretrizes regulatórias no passado.
(Burghausen) “Isso também afetará as pequenas empresas na cadeia de suprimentos”, diz Mathias Hess, CEO da mh2-experts e especialista em gestão de TI, bem como na implementação da lei de dever de diligência na cadeia de suprimentos em pequenas e médias empresas. Dependendo das maiorias no novo Parlamento Europeu, até mesmo endurecimentos podem estar à vista. De qualquer forma, os objetivos associados à lei da cadeia de suprimentos da UE permanecerão no discurso político e, em última análise, serão transformados em mais regras e requisitos. A já vigente lei alemã de dever de diligência na cadeia de suprimentos (LkSG) já exige muito das empresas.
“Embora o grande desafio pareça ter passado inicialmente para as empresas, elas não devem entrar em modo de relaxamento”, alerta Hess. Em vez disso, é necessário buscar soluções técnicas simples para organizar sistematicamente suas cadeias de suprimentos, cumprir normas sociais e ambientais e dominar as complexas obrigações de documentação.
Cumprir requisitos de forma eficaz, econômica e simples
“A tarefa das empresas agora será cumprir os requisitos da forma mais eficaz, econômica e simples possível, mas ao mesmo tempo de forma legal e responsável. Para isso, é necessária a combinação ideal de know-how em TI, compras, gestão de projetos e competência de implementação estratégica e sistêmica. A máxima eficiência de custos e a simplicidade na aplicação de software estão tão em foco quanto o cumprimento de normas legais e os mais altos padrões de segurança técnica”, diz Mathias Hess.
Deve-se buscar uma implementação máxima e eficaz dos requisitos individuais – desde a avaliação de riscos até a criação de um ponto de reclamação acessível e multilíngue, passando pela documentação completa e pela elaboração de relatórios anuais, incluindo um monitoramento permanente. “O objetivo das empresas deve ser implementar uma solução o mais simples, econômica e segura possível, além de automatizar ao máximo os processos decorrentes da LkSG e das regulamentações europeias. Muitas empresas terão que terceirizar essa tarefa. Os requisitos são muito complexos e os departamentos de TI, jurídico, compliance ou sustentabilidade são muito pequenos na maioria das empresas, se é que existem”, diz Hess.
Nomear um responsável pelos direitos humanos
Além de todos os responsáveis e encarregados que uma empresa já precisa hoje, nomear também um responsável pelos direitos humanos, que pode assumir a responsabilidade por cadeias de suprimentos complexas, não será uma tarefa simples. A solução está em software e parceiros externos que se entendem como um centro de serviços LkSG. Os requisitos da LkSG e das regulamentações subsequentes só podem ser implementados com sucesso de forma automatizada, padronizada e baseada em software. “Só assim as PME poderão lidar com isso e só assim a transparência necessária poderá ser garantida e a responsabilidade empresarial realmente assumida”, tem certeza Hess.
“O tema da cadeia de suprimentos é, em última análise, um tema de TI. Trata-se de dados e informações, sua avaliação e documentação, bem como de uma avaliação de riscos”, diz Hess. O tema precisa ser resolvido tecnicamente.
Software e serviço devem se fundir
“Software e serviço devem e vão se fundir. Boas ferramentas já incluem hoje um gerenciamento de riscos (realização da análise de riscos, iniciar, acompanhar e concluir medidas preventivas e corretivas), um gerenciamento de reclamações (recepção, processamento, rastreamento e conclusão de reclamações) e um relatório (elaboração do relatório BAFA e do relatório para a administração). Algumas empresas que se especializam principalmente em soluções técnicas e software também assumirão o papel do responsável pelos direitos humanos e documentarão suas atividades no software”, sabe Hess de sua prática na mh2-experts.
Foto: © mh2-experts






