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02/05/2024 às 16h40Há meio século, o primeiro código de barras foi escaneado em uma embalagem de chiclete em um supermercado. Com isso, começou uma história de sucesso. Agora, uma nova geração de códigos de barras está se preparando para dar continuidade a essa história de sucesso e abrir a porta para novos mundos de informação – para ainda mais eficiência e transparência nas redes de fornecimento internacionais, bem como para um maior envolvimento e comunicação com os clientes além do ponto de venda.
(Köln) Com um beep, há 50 anos começou a história de sucesso do código de barras: Em 26 de junho de 1974, em um supermercado Marsh no estado americano de Ohio, o código de barras foi escaneado pela primeira vez em um produto – era uma embalagem de chiclete da marca Wrigley’s Juicy Fruit. Naquela época, ninguém poderia imaginar que essa tecnologia revolucionaria o comércio em todo o mundo. “Um pequeno beep no caixa, uma inovação revolucionária para a economia mundial. O primeiro escaneamento marca a entrada na era da digitalização”, entusiasma-se Thomas Fell, líder da GS1 Alemanha. Na Alemanha, o código de barras foi introduzido em 1977 em uma mistura de especiarias.
Código de barras hoje e amanhã: habilitador para tecnologias modernas de ponto de venda
O código de barras conecta um produto físico com informações que o acompanham, utilizadas nas redes de fornecimento pelos envolvidos até o checkout no comércio. Atualmente, mais de um bilhão de produtos em todo o mundo estão marcados com um código de barras, e diariamente, em todo o globo, há mais de dez bilhões de beeps. A BBC uma vez classificou o código de barras como uma das “50 coisas que fizeram a economia moderna”. Atualmente, o código de barras é um habilitador para novas tecnologias de ponto de venda, como os sistemas de autoatendimento que estão em alta ou as soluções de Scan & Go no varejo, onde os clientes realizam o escaneamento por conta própria. Muito além do comércio e da indústria de bens de consumo, muitos setores – incluindo saúde, engenharia de máquinas e setor ferroviário – se beneficiam da transparência, eficiência e segurança que o código de barras oferece.
A mais nova geração: um código dinâmico para todos e tudo
O futuro pertence a códigos bidimensionais, como o código QR ou o GS1 DataMatrix. Os códigos 2D são muito mais poderosos do que os códigos de barras lineares, como o EAN-13, amplamente utilizado no comércio. Por exemplo, os códigos QR podem codificar mais de 4.000 caracteres numéricos e criar uma conexão com a internet.
Um código 2D se torna especialmente inteligente quando combinado com o GS1 Digital Link. Esse novo padrão de troca de dados conecta o produto físico a conteúdos disponíveis na web. O especial: o conteúdo digital é variável. Dependendo de quem escaneia o código QR dinâmico powered by GS1 em que momento e em que lugar, diferentes informações sobre o produto são exibidas de forma contextual. Assim, os consumidores podem se informar sobre a origem do produto no ponto de venda usando um smartphone, em casa recebem dicas de uso, podem interagir com o serviço ao cliente e, em um momento posterior, informações sobre a disposição correta estão disponíveis. Com o mesmo código, anteriormente, os profissionais de logística na cadeia de fornecimento acessaram informações importantes sobre o envio e o comércio gerenciou seus estoques. As informações vinculadas podem ser ajustadas a qualquer momento, sem a necessidade de renovar o suporte de dados – como, por exemplo, o código QR – e seu conteúdo codificado. Um código para todos e tudo.
O código QR substitui o código de barras
“O código QR dinâmico powered by GS1 está perfeitamente preparado para as exigências da digitalização que avança rapidamente, as crescentes necessidades de informação dos consumidores e as regulamentações para mais transparência nas redes de fornecimento. Além disso, ele abre novas possibilidades de envolvimento e comunicação com os clientes”, explica Thomas Fell. A partir de 2028, ele deverá ser legível em todos os caixas do varejo em todo o mundo. Uma coisa permanecerá, apesar de todo o poder inovador: o característico beep no caixa.
Foto: © GS1 Alemanha






