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10/12/2021 às 18h10O transporte de mercadorias com pequenos veículos elétricos, bem como com bicicletas de carga, está em alta. Isso leva a uma maior utilização do espaço nas ruas em áreas urbanas. Na opinião do Conselho Federal, o espaço de tráfego nessas áreas deve ser utilizado mais em favor do transporte lento no futuro. Isso é indicado em um relatório que o Conselho Federal tomou conhecimento em sua reunião de 10 de dezembro de 2021, em cumprimento das postulações 18.4291 (Burkart) e 15.4038 (Candinas). Nele, estão registradas as diretrizes para os próximos passos.
(Berna) Nas cidades e aglomerações, cada vez mais veículos diferentes estão circulando nas mesmas áreas de tráfego. Isso aumenta o risco de acidentes. Devido a iniciativas do Parlamento, o Conselho Federal analisou como é possível uma melhor utilização das escassas áreas de tráfego e como poderia ser melhorada a convivência entre os participantes do trânsito. O relatório correspondente já está disponível.
Objetivos do Conselho Federal
O Conselho Federal orienta seus trabalhos futuros com base nos seguintes três objetivos:
- Sustentabilidade: O Conselho Federal reconhece a crescente importância dos veículos menores e mais lentos, sem emissões. Eles contribuem para a redução das emissões de CO2 e para uma melhor utilização das áreas de tráfego limitadas.
- Segurança: O Conselho Federal quer aumentar a segurança no trânsito, especialmente para o transporte lento. Portanto, o espaço de tráfego escasso em áreas urbanas deve ser utilizado mais em favor do transporte lento na construção e planejamento das infraestruturas de transporte.
- Regulamentações simples e compreensíveis: Para a categorização dos veículos e as regulamentações para seu uso, o Conselho Federal busca soluções simples e adequadas para o futuro.
O Conselho Federal propõe as seguintes novas regulamentações:
- A calçada deve, em princípio, continuar reservada para pedestres. Exceções são, como antes, patinetes, patins e outros dispositivos que não possuem propulsão elétrica.
- Nas áreas de tráfego de bicicletas, bicicletas, bicicletas elétricas com assistência ao pedal e veículos movidos exclusivamente a eletricidade devem ser permitidos. Legalmente, esta categoria é composta por pequenos veículos que podem ser conduzidos sem licença de condução e que pesam no máximo 250 kg (atualmente 200 kg), têm no máximo 1 m de largura e podem circular a no máximo 25 km/h. Para bicicletas elétricas rápidas, há uma exceção. Bicicletas elétricas com assistência ao pedal até 45 km/h podem usar tanto as áreas de bicicletas quanto as ruas.
- Veículos elétricos com um peso máximo de 450 kg (com licença de condução das categorias M ou F) também podem circular nas áreas de tráfego de bicicletas a uma velocidade máxima de 25 km/h.
- Pessoas com dificuldades de locomoção e idosos devem continuar a ter permissão para conduzir motocicletas adequadas a eles sem licença de condução.
- Como antes, pequenos veículos elétricos devem estar equipados, no mínimo, com um guidão ou barra de apoio e ter dois freios independentes. Veículos que não atendem a esses requisitos continuam excluídos do uso do espaço público.
Próximos passos
O UVEK irá concretizar o conceito normativo com base nessas diretrizes, verificar a eficácia das medidas operacionais e organizacionais e, com base nisso, elaborar uma revisão da legislação de trânsito.
Declaração da Astag (Associação Suíça de Veículos Comerciais):
A promoção do transporte lento é uma contribuição importante para uma mobilidade o mais livre de emissões possível. Para a Associação Suíça de Veículos Comerciais ASTAG, a segurança no trânsito também é a prioridade máxima. A proposta do Conselho Federal de que bicicletas elétricas rápidas e bicicletas de carga possam circular nas ruas vai, portanto, na direção errada. O que é realmente decisivo é uma infraestrutura viária eficiente e faixas de tráfego fisicamente separadas.
(Berna) A Associação Suíça de Veículos Comerciais ASTAG toma conhecimento com estranheza da decisão de hoje do Conselho Federal sobre o transporte lento. Em princípio, é correto promover meios de transporte sem emissões, como bicicletas, bicicletas de carga e pequenos veículos elétricos. A segurança no trânsito também deve continuar a ser a prioridade máxima – para todos os meios e modos de transporte. A ASTAG se compromete, de forma clara e sem reservas, a todas as medidas que levem de maneira eficaz a uma maior compatibilidade ambiental e climática e a menos acidentes. “Além da redução das emissões de CO2, o setor de transporte rodoviário já é muito seguro hoje”, enfatiza o presidente central da ASTAG e conselheiro dos Estados Thierry Burkart: “Os números de acidentes envolvendo veículos comerciais pesados têm diminuído há anos”.
Infraestrutura eficiente para logística urbana
Uma condição essencial, no entanto, é uma infraestrutura de transporte eficiente. Quanto mais congestionamento e fluxo de tráfego interrompido houver devido a capacidades insuficientes, maior será o consumo de combustível e, proporcionalmente, as emissões de CO2. Além disso, a segurança no trânsito depende decisivamente de que veículos com diferentes velocidades possam circular o mais separadamente possível em suas próprias áreas. Portanto, para o transporte lento, devem ser criadas, sempre que possível, faixas de tráfego separadas. No entanto, as medidas de construção correspondentes não devem, de maneira alguma, levar a uma limitação das capacidades em detrimento do tráfego motorizado individual, do transporte de mercadorias e do transporte público (ônibus, transporte coletivo). Especialmente na logística urbana, que é essencial para a economia e o comércio nas cidades e aglomerações, é necessária uma infraestrutura viária eficiente, adequada às necessidades e segura – sem obstáculos, riscos e perigos adicionais.
A proposta do Conselho Federal de utilizar prioritariamente o espaço de tráfego nas cidades para o transporte lento é, portanto, a abordagem errada. Em particular, a possibilidade prevista de que motocicletas possam continuar a usar áreas de tráfego de bicicletas (mas não mais obrigatoriamente!) apresenta um enorme potencial de risco. Bicicletas elétricas rápidas e bicicletas de carga não são adequadas para o uso conjunto das ruas com o tráfego motorizado individual e o transporte de mercadorias. “Neste ponto, a próxima proposta de consulta do governo deve ser aprimorada”, diz Thierry Burkart.
Relatório detalhado do Conselho Federal:
https://www.newsd.admin.ch/newsd/message/attachments/69506.pdf
Foto: © Loginfo24






