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02/06/2021 às 18h04A Câmara Municipal de Saarlouis interrompe a construção de um centro logístico pelo produtor alemão de lubrificantes Meguin no porto de Saarlouis/Dillingen devido a preocupações de segurança em uma área de proteção de água. Segundo o Saarbrücker Zeitung, o órgão também sinaliza disposição para diálogo em sua decisão e sugere que a empresa Meguin seja oferecida um local alternativo, por exemplo, na zona industrial ‘Lisdorfer Berg’.
(Saarlouis) Após a Câmara Municipal se opor à aprovação do armazém central do fabricante alemão de óleo de motor, Günter Hiermaier, diretor executivo da Meguin, se mostra irritado, mas disposto a dialogar. “Lamentamos a decisão da Câmara Municipal e não conseguimos entender a justificativa. A localização econômica de Saarlouis é enfraquecida pela decisão. Estamos prontos para novas conversas e uma revisão do conceito.” A Meguin havia solicitado a construção de um moderno armazém central no porto de Saarlouis. Com um investimento de cerca de 45 milhões de euros, o produtor de óleo pretendia criar 50 novos postos de trabalho.
A empresa, profundamente enraizada na região, já investiu 25 milhões de euros no local nos últimos anos – incluindo a expansão dos laboratórios e dos tanques de armazenamento com uma capacidade de cerca de 18 milhões de litros. Além do tanque existente na área de 71.300 m² no porto de Saarlouis, a empresa queria construir um moderno armazém central com uma área de 35.000 m². “Aqui deveriam ser armazenados, comissionados e preparados para logística recipientes selados de todos os tamanhos. E tudo isso regionalmente, ao lado da produção”, diz Christian Texter, gerente do local na Meguin. 98% dos produtos armazenados consistem em pequenos recipientes de 0,5 a 5 litros.
Novo armazém central é urgentemente necessário
A construção de um novo armazém central é necessária devido ao grande crescimento do grupo empresarial (LIQUI MOLY GmbH e Meguin GmbH & Co. KG), que atualmente opera vários pequenos armazéns em colaboração com empresas de logística. “O esforço na forma atual é enorme e não é viável a longo prazo. Com o novo armazém, economizaríamos quase 670.000 km por ano. Isso corresponderia à distância de quase 17 voltas ao mundo. Além disso, economizaríamos 2.000 toneladas de emissões de CO2 anualmente”, explica Hiermaier. Com a redução do esforço logístico, a Meguin também esperava um alívio significativo para os moradores e o tráfego nas ruas de Saarlouis.
A Meguin afirma que cumpre todas as exigências legais relacionadas à proteção da água no porto.
Manter contato com a comunidade
“Valorizamos muito a proteção ambiental. Por isso, fazemos com que a construção e toda a operação sejam regularmente verificadas por especialistas”, garante Hiermaier. “Ainda não sabemos como prosseguir. Precisamos urgentemente do armazém central. Esperamos conseguir convencer a Câmara Municipal a colaborar novamente e realizar os planos juntos”, diz Hiermaier de forma otimista.
A Meguin contava com cerca de 50 novos postos de trabalho que teriam sido criados pelo armazém no porto de Saarlouis/Dillingen. Atualmente, a empresa já emprega 275 trabalhadores no local na Rodener Straße.
Foto: © Meguin




