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20/11/2020 às 18h45A VDR – Associação dos Armadores Alemães saúda os progressos da Organização Marítima Internacional (IMO) em relação à implementação das metas climáticas da IMO. A VDR vê isso como um avanço significativo que trará uma enorme pressão para o mercado.
(Hamburgo) Os Estados-Membros da Organização Marítima Internacional (IMO) deram um passo decisivo para a implementação das metas climáticas da IMO para navios mercantes em todo o mundo. O Comitê de Proteção do Meio Ambiente Marinho (Marine Environment Protection Committee, MEPC) da IMO aprovou ontem medidas concretas e de curto prazo para os navios reduzirem suas emissões de CO2. “A decisão abrangente é um avanço significativo em relação à contribuição da navegação na luta contra as mudanças climáticas”, disse Ralf Nagel, membro da diretoria executiva da Associação dos Armadores Alemães (VDR): “A navegação mundial está, portanto, seguindo de forma consistente o curso da proteção climática.” As medidas aprovadas na reunião do MEPC estão em conformidade com a meta de curto prazo da IMO, que estabelece que a navegação mundial deve reduzir suas emissões de CO2 em pelo menos 40% até 2030, em comparação com 2008, em relação à capacidade de transporte. Elas devem entrar em vigor em 2023 e têm, de forma simplificada, consequências técnicas e operacionais para mais de 50.000 navios mercantes em operação atualmente – ou seja, não apenas novas unidades em construção ou planejadas:
Decisões a partir de 2023
- De acordo com o novo chamado EEXI (Energy Efficiency Existing Ship Index), todos os navios mercantes em todo o mundo devem cumprir padrões de eficiência. Eles serão obrigados a adotar medidas técnicas para reduzir suas emissões de CO2 de forma abrangente. Para novos navios, uma exigência semelhante já está em vigor desde 2013. O EEXI agora obriga quase toda a frota comercial global em operação a ser até 50% mais eficiente a partir de 2023, dependendo do tipo de navio (em comparação com a frota atual).
- Além disso, a operação dos navios também deverá ser orientada por rigorosos valores de emissões de CO2. Para isso, cada navio receberá uma avaliação de sua intensidade de CO2, que será classificada em cinco categorias de A a E, semelhante a eletrodomésticos. O chamado Indicador de Intensidade de Carbono (Carbon Intensity Indicator, CII) estabelece que para navios que forem avaliados com D ou E em três anos consecutivos, será obrigatória a elaboração de um catálogo de medidas para uma redução abrangente de CO2. “A pressão para ter os navios mais eficientes no mercado será significativamente aumentada pelo CII, pois ele cria transparência para todos os participantes do mercado”, observa Nagel. Essa dinâmica de mercado é subestimada pelos críticos das decisões: “Quem ainda compra um aparelho técnico com uma classe de eficiência ruim hoje em dia?”
Reduzir as emissões globais de CO2 em pelo menos 50% a longo prazo
Além da meta de curto prazo até 2030, a navegação já se comprometeu, por meio da IMO, em 2018, a reduzir suas emissões globais de CO2 em pelo menos 50% até a metade deste século. A participação da navegação nas emissões de CO2 em todo o mundo era, em 2018, de cerca de dois por cento, segundo um relatório recentemente publicado pela IMO. Apesar de um aumento de 40% no comércio marítimo global e mais do que o dobro da tonelagem da frota comercial mundial entre 2008 e 2018, as emissões de carbono foram reduzidas em dez por cento no mesmo período, pois os navios, em decorrência das decisões da IMO, já estão navegando de forma significativamente mais eficiente e com menos emissões neste década. Foto: © Adobe Stock www.reederverband.de





